Mulheres continuam em minoria nas direções sindicais

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Segundo dados do Ministério do Trabalho o ano de 2019 não apenas confirmou a tendência de anos anteriores ao elegerem-se mais homens do que mulheres, mas inclusive houve menos mulheres eleitas do que em 2018 para as direções sindicais.

Regista-se um acréscimo da percentagem de homens eleitos como membros efetivos para os órgãos de direção das associações sindicais de grau superior, nomeadamente nas Federações e Confederações sindicais. Todavia, em termos globais, comparativamente ao ano de 2018 a percentagem de membros de direção do sexo feminino eleitos em 2019 (25%) é ligeiramente inferior à daquele ano (27%).

Para os sindicatos portugueses em 2019 foram eleitas um total de 2.239 pessoas entre dirigentes efectivos e suplentes.Foram eleitos 1677 homens (75%) e 562 mulheres (25%).

Para as direções das Federações Sindicais foram eleitas 190 pessoas.Foram eleitos 156 homens (82%) e 34 mulheres (18%).

Para as Uniões Sindicais foram eleitos 107 dirigentes.Foram eleitos 67 homens (63%) e 40 mulheres (37%).Foi aqui que se verificou uma maior percentagem de mulheres.

Para as Confederações Sindicais foram eleitos 46 dirigentes.Foram eleitos 39 homens (85%) e 7 mulheres (15%).

Em 2019 foi eleito um total de 2.582 dirigentes em que 1939 foram homens(75%) e 643 mulheres (25%).

Estes números servem para tomarmos consciência da realidade portuguesa no que respeita à participação sindical das mulheres trabalhadoras e o grande esforço necessário para criar as condições materiais e culturais para aumentar essa participação.

Fonte:DGERT

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