Sindicatos europeus e mundiais apelam à paz e condenam agressão à Ucrânia

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A maioria das organizações sindicais da Europa, nomeadamente a CES, condena a ação militar russa na Ucrânia e estão solidárias com o povo ucraniano e os seus sindicatos.Na vizinha Espanha a Unión Sindical Obrera (USO) pede o fim imediato das agressões russas e a intervenção urgente das Nações Unidas, Por sua vez, as Comissiones Obreras condena o ataque militar da Rússia e pede o respeito pela integridade territorial, o direito e os tratados internacionais.Refere também a política expansiva da NATO.

Em França as principais organizações sindicais,CGT,FO,CFDT,CFTC e CFE-CGC tomaram uma posição comum denunciando a agressão contra a Ucrânia, apelam ao fim imediato da agressão e violação da soberania daquele país e apelam à solidariedade mundial pela paz imediata.

Na Bélgica a CSC (sindicato cristão)apela ao fim imediato da guerra da Ucrânia, à proteção dos povos, à paz e ao diálogo.

A Confederação Sindical Internacional (CSI) a maior organização sndical do mundo, apela ao fim imediato das hostilidades , ao diálogo e à paz.

Em Portugal a  CGTP-IN «manifesta a sua preocupação com a situação na Ucrânia, com o agravamento da escalada militar na região e o envolvimento de operações militares da Rússia. A guerra, que condenamos, não é solução para qualquer problema e a situação que se vive na região preocupa naturalmente todos os que defendem a paz e que desde sempre se mobilizaram em sua defesa e da resolução pacífica dos conflitos.»

Porém, para a CGTP «A escalada da guerra não pode ser desligada de uma dinâmica mais geral, que se vem intensificando ao longo do tempo, em que a NATO, os EUA e os seus aliados têm assumido um papel central no acumular de tensões militares e na intervenção, bombardeamento e destruição de diversos países do globo, em particular no bombardeamento da Jugoslávia, na intervenção no Iraque (com o argumento hoje já provado falso da presença de armas de destruição em massa), na Síria ou na Líbia.»

A UGT portuguesa por seu lado «repudia a atitude bélica e violadora do Direito Internacional do Governo da Rússia e exprime toda a sua solidariedade ao povo da Ucrânia e a todos os esforços que possam conduzir à Paz e à cessação das hostilidades e da agressão russa, manifestando ainda todo o seu apoio à representativa comunidade ucraniana emigrada em Portugal, cujas famílias na Ucrânia atravessam momentos dramáticos, e que merecem todo o apoio que Portugal lhes possa dar. »

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