Sector de mercadorias faz avaliação do contrato colectivo de trabalho

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«Do balanço feito e nas empresas onde foi possível chegar, regista-se uma alteração de postura no que respeita ao cumprimento do CCTV, embora ainda existam empresas que continuam a fazer pagamentos de forma indevida, a não pagarem algumas rubricas remuneratórias nos termos acordados, como por exemplo diuturnidades, subsídios de refeição, complemento salarial em função do tipo de veículo, etc..»refererem os dirigentes do sector de transportes de mercadorias em reunião efectuada hoje 24 de fevereiro de 2020.

Os dirigentes sindicais fizeram uma avaliação do Contrato Colectivo de Trabalho Vertical assinado no passado mês de dezembro e que abrange cinco mil empresas e mais de 50 mil trabalhadores.Denunciam que ainda existem empresas que não aplicam o novo contrato e continuam a pagar à moda antiga sendo necessário, segundo os sindicatos, « uma maior intervenção da ACT – Autoridade para as Condições de Trabalho, que será um elemento necessário para se continuar a alterar o paradigma que existia até 2018, nomeadamente o de assentar as relações laborais na base do pagamento do salário mínimo e depois o resto em ajudas de custo que não tinham qualquer incidência nos descontos para a Segurança Social, com elevados prejuízos para os trabalhadores e grande ganhos para as os donos das empresas.

Caso as empresas faltosas não apliquem o contrato de trabalho assinado os sindicatos entregarão pré avisos de greve nos finais de março.

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