Regulamentação dos horários exige participação dos trabalhadores

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«O projecto de diploma sobre reorganização do trabalho que pretende regulamentar as decisões do Conselho de Ministros com vista à minimização de riscos de transmissão da COVID-19, seguindo a lógica de favorecimento do patronato que caracteriza a opção do Governo no quadro da presente situação, aponta para a desvalorização da participação dos trabalhadores e dos sindicatos na construção de soluções para os problemas»-diz a CGTP em comunicado público de hoje dia 16 de setembro.Ou seja,nao se pode aproveitar a pandemia para, a propósito de organizar horários menos favoráveis à expansão da mesma, se desregulamentem  aqueles de qualquer maneira e ao sabor dos interesses das empresas.

Os trabalhadores devem participar activamente na negcoiação dos novos horários incluisve através da negociação colectiva, sem que os seus direitos sejam colocados em causa. Esta é uma matéria altamente sensível diz a Central sindical, que não pode ficar apenas nas mãos dos donos das empresas.Os horários de trabalho afectam a vida e o tempo de descanso dos trabalhadores e exigem muita ponderação quando chega a hora de alguma alteração.

Para a CGTP chegou a hora de uma« redução gradual do período normal de trabalho para as 35 horas sem perda de salário, para todos os trabalhadores do sector público e privado». Para além de permitir a criação de mais emprego e melhores condições de vida e de trabalho, permitiria também reduzir o impacto de possíveis contágios diz a CGTP no referido comunicado.

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