Operária vítima de assédio despedida-Empresa tinha sido multada pela ACT

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Com  a participação de Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP-IN, o Sindicato dos Operários Corticeiros do Norte, promove amanhã ,12 de janeiro, pelas 16 horas, na sede, uma conferência de imprensa  sobre a trabalhadora Cristina Tavares, vítima de assédio na corticeira Fernando Couto,  e que foi ontem notificada do seu despedimento, acusada de difamar a empresa por denunciar a sua situação.Recorde-se que a corticeira foi autuada em 31 mil euros pela ACT, em Novembro passado, precisamente por assédio a esta trabalhadora.

Logo após a multa,a corticeira Fernando Couto instaurou um processo disciplinar com vista ao despedimento da operária corticeira com o pretexto de ter difamado a empresa condenada.Na empresa, Cristina Tavares já foi vítima de um despedimento ilegal em 2017 mas recorreu o tribunal, que lhe deu razão e obrigou a empresa a indemnizá-la e reintegrá-la.

Quando foi reintegrada por decisão do Tribunal, em Maio do ano passado, a trabalhadora foi posta de “castigo”a carregar e descarregar uma palete com os mesmos sacos de rolhas.Num trabalho completamente improdutivo, Cristina Tavares esteve durante todo o Verão a carregar e descarregar a palete com os mesmos sacos, com 15 a 20 quilos, ao sol, num ambiente com temperaturas às vezes superiores entre os 40 e os 45 graus centígrados, onde sofreu de constantes hemorragias nasais.

O assédio laboral é um crime pois pode destruir a vida do trabalhador.Ver mais.

 

 

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