Em reunião do passado dia 30 de junho todos os sindicatos dos trabalhadores bancários decidiram avançar para uma luta conjunta para impedir uma nova onda de despedimentos no sector.É a frieza do capital na sua plenitude!
Em comunicado de 1 de julho dizem:«Face a esta situação, todos os Sindicatos Bancários portugueses [SNQTB, MAIS Sindicato,SBN, SIB, SBC, STEC e SinTAF], reunidos ontem, acordaram em mostrar a sua indignação e manifestar a sua firme oposição quanto ao injustificado e desnecessário processo massivo de destruição de postos de trabalho num setor decisivo para o apoio aos portugueses, às empresas e à economia nacional, conforme foi, aliás, demonstrado pelos bancários, quando a pandemia se encontrava na fase mais perigosa e exigente.»
E afirmam ainda no referido comunicado:«Simultaneamente, para os trabalhadores e para os reformados, os Bancos, que agora regressam aos lucros, propõem o congelamento da tabela salarial e das pensões de reforma, no âmbito da negociação coletiva.
Ora os trabalhadores não estão nessa e respondem com as suas reivindicações:Considerando o acima exposto, estes Sindicatos exigem, desde já, a tomada de um conjunto de medidas:
1) Suspensão imediata dos programas de redução de trabalhadores;
2) Substituição das Rescisões por Mútuo Acordo por Reformas Antecipadas e uma
especial consideração nas situações de vulnerabilidade social;
3) Que sejam consideradas todas as hipóteses de reconversão profissional, pois os
trabalhadores bancários sempre mostraram total capacidade de adaptação num
dos setores bancários mais avançados da Europa;
4) Que todas as atividades realizadas em regime de outsourcing ou de trabalho
temporário, sejam realizadas por bancários.
Entretanto os sindicatos querem reunir com o governo e preparam uma grande manifestação conjunta.