Amianto nos edifícios públicos, como está a situação?

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O amianto nas escolas voltou a ser tema actual através da televisão que mostrou movimentações de pais ,alunos e professores exigindo a remoção de materiais com amianto dos edifícios escolares.A utilização do amianto está proibida em Portugal e na UE e a sua remoção dos edifícios públicos e particulares exige cuidados técnicos e preventivos adequados.

O Governo actual aprovou inclusive um programa de remoção do amianto em mais de 4000 edifícios públicos.Os custos serão de mais de 400 milhões de euros.O problema mais grave é que os materiais dos edifícios com amianto estão em geral degradados.Era muito importante que os Sindicatos e Associações de Pais agarrassem esta questão nomeadamente nas escolas.Hoje qual é o ponto da situação?Sem alarmismos os Ministérios do Ambiente e da Educação deveriam responder.

A Direcção Geral de Saúde informa que «O amianto ou asbestos é a designação comercial utilizada para a variedade fibrosa de seis minerais metamórficos de ocorrência natural. Devido às suas propriedades (elasticidade, resistência mecânica, incombustibilidade, bom isolamento térmico e acústico, elevada resistência a altas temperaturas, aos produtos químicos, à putrefacção e à corrosão) o amianto teve, no passado, numerosas aplicações nomeadamente na indústria da construção, encontrando-se presente em diversos tipos de materiais tais como: telhas de fibrocimento, revestimentos e coberturas de edifícios, gessos e estuques, revestimentos à prova de fogo, revestimentos de tectos falsos, isolamentos térmicos e acústicos, entre outros.

Sobre os riscos do amianto aquele organismo do Estado diz-nos:«O perigo do amianto decorre sobretudo da inalação das fibras libertadas para o ar.Regra geral, a presença de amianto em materiais de construção representa um baixo risco para a saúde, desde que o material esteja em bom estado de conservação, não seja friável e não esteja sujeito a agressões diretas. Qualquer atividade que implique a quebra da integridade do material (corte, perfuração, quebra, etc.) aumenta substancialmente o risco de libertação de fibras para o ar ambiente.»

Mais adiante o documento alerta:«Quando se suspeite da existência de material com amianto e com risco de libertação de fibras para o ar, só com medições feitas com equipamento adequado e por técnicos especializados é que é possível a determinação destas fibras e da sua concentração.»Uma directiva europeia e respectiva legislação nacional determina as medidas de protecção dos trabalhadores que efectuarem a remoção.Ver mais, nomeadamente doenças e legislação.

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