Ação de Luta Nacional para responder ao ataque às condições de trabalho

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O Conselho Nacional da CGTP convocou para o dia 26 de setembro um protesto descentralizado a realizar em vários locais do País.Para além de divulgar as reivindicações principais para o presente e para 2021 a CGTP procura dinamizar a estrutura sindical num quadro difícil de ação nos locais de trabalho com a pandemia a crecer e o governo a legislar sobre matérias laborais importantes como os horários de trabalho.

Diiz a Central Sindical«Tendo em conta o momento particular que atravessamos e a necessidade de dar respostas no presente que se articulem com a construção de um novo rumo para o país, ganha força e uma importância fundamental o desenvolvimento da acção reivindicativa e da luta.»

E continua a CGTP:«As reivindicações dos trabalhadores de que a CGTP-IN é portadora impõem a intensificação da luta e da sua convergência, num  momento em que o patronato procura instrumentalizar a situação que o país atravessa para intensificar a exploração, atacando salários, celerando os ritmos de trabalho e procurando substituir trabalhadores com vínculos permanentes por outros com vínculos precários, fazendo uso dos mecanismos que o Governo lhe coloca à disposição.»

Para o Conselho Nacional «O ataque às condições de trabalho desenvolve-se não só no plano da segurança e saúde dos trabalhadores nos locais de trabalho e nas deslocações para os mesmos, mas também nos demais domínios, alicerçado numa campanha ideológica que procura apresentar como natural e inevitável a perda de retribuições e direitos dos trabalhadores, que procura silenciar a voz de quem trabalha e defende os interesses dos trabalhadores e cercear a intervenção da CGTP-IN.»

Assim, a CGTP-IN convoca para o dia 26 de Setembro, Sábado,um dia de  Acção de Luta Nacional, (descentralizada) em todos os distritos e nas regiões autónomas sob o lema “Aumentar os salários! Desenvolver o País.que, partindo da luta reivindicativa nas empresas e locais de trabalho, faça convergir todas as nossas propostas e reivindicações, nomeadamente no que se refere ao aumento geral dos salários e pensões e do salário mínimo nacional; pagamento da totalidade da retribuição a todos os trabalhadores com cortes salariais; garantia do emprego e do combate à precariedade; promoção da contratação colectiva; revogação da normas gravosas da legislação laboral; redução gradual do horário de trabalho para as 35 horas; investimento nos serviços públicos; resposta aos problemas imediatos que se colocam na área da saúde (nomeadamente a prevenção e tratamento de problemas “não COVID”) e na educação (início do ano escolar presencial).

Junta-te à BASE-FUT!