Segundo um recente Relatório da Organização Mundial de Saúde(OMS) o calor extremo afeta nos dias de hoje mais de 2400 milhões de trabalhadores e trabalhadoras em todo o mundo, o que representa 71% da população ativa do mundo. Os riscos para a saúde relacionados com o calor incluem a desidratação, a disfunção renal e as perturbações neurológicas. Estima-se que em cada ano ocorram quase 19.000 mortes e mais de 22 milhões de lesões do trabalho relacionadas com o calor excessivo. Estudos revelam que a produtividade diminui logo que a temperatura ambiente sobre acima de 20 graus.
Curiosamente não vemos qualquer preocupação da actual Ministra do trabalho com esta realidade que também afeta Portugal, em particular no verão, fruto das alterações climáticas. Ainda recentemente a Confederação Europeia de Sindicatos reivindicava uma diretiva para a prevenção e proteção dos trabalhadores.
A Confederação Sindical internacional divulgou recentemente o Relatório da OMS exigindo também contratos coletivos e legislação adequada para proteger a saúde dos trabalhadores na transição climática. VER