Trabalhadores europeus querem transição energética justa

Uma moção apresentada pela Fiequimetal no 3.º Congresso da Industriall Europa, sobre as alterações em curso no sector energético, foi aprovada por unanimidade.
Na moção, defende-se que a transição energética pretendida deve ser gradual e equilibrada, para que ninguém fique para trás; deve garantir postos de trabalho sem perda de direitos, com formação de qualidade e reconversão profissional (quando necessário); e deve trazer progresso à indústria e às economias dos cidadãos e dos países.

São rejeitadas tentativas de abusar do «Fundo para uma Transição Justa» para empreender uma reestruturação económica brutal, sob o pretexto de protecção ambiental, como sucede em Portugal.

São condenados os encerramentos da Central Termoelétrica de Sines e da Refinaria do Porto, pelo que representam em perda de emprego e desaceleração do crescimento económico e industrial.

Considera-se prematuro o projecto europeu do hidrogénio e preocupante o abandono do gás natural como fonte de energia mais limpa e rentável, ao contrário do que acontece no caso alemão, cujo plano de mudanças tem como meta 2038.

O Congresso teve mais de seiscentos representantes de 180 organizações de 38 países.

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