Cruzando os dados da Segurança Social com os dados do desemprego real verifica-se que, nos três primeiros trimestres de 2021, perto de metade das trabalhadoras desempregadas não tinha acesso a qualquer prestação de desemprego.
Os valores das prestações de desemprego são, em geral, muito baixos: de apenas 534 euros/mês em 2021 para o total dos trabalhadores, um valor abaixo do limiar da pobreza (554 euros).
As mulheres desempregadas recebem, em média, prestações de desemprego 12% mais baixas do que as auferidas pelos homens desempregados, o que está relacionado com as discriminações salariais de que as primeiras são alvo.
Salários baixos, irregularidade nas carreiras devido à precariedade dos vínculos laborais e ao desemprego, bem como não declaração ou subdeclaração de rendimentos salariais, têm como consequência prestações sociais baixas – nomeadamente no que diz respeito à protecção no desemprego, na doença e às pensões – tão baixas que não são sequer suficientes para retirar muitos trabalhadores e trabalhadoras da pobreza.
No que concerne à protecção no desemprego, apesar de ter havido um crescimento do número de beneficiárias em relação aos anos mais recentes, bem como da taxa de cobertura, esta continua a ser muito insuficiente, tal como os valores dos subsídios.
Cruzando os dados da Segurança Social com os dados do desemprego real verifica-se que, nos três primeiros trimestres de 2021, perto de metade das trabalhadoras desempregadas não tinha acesso a qualquer prestação de desemprego.
Os valores das prestações de desemprego são, em geral, muito baixos: de apenas 534 euros/mês em 2021 para o total dos trabalhadores, um valor abaixo do limiar da pobreza (554 euros).
Fonte:CGTP