Lesões músculo-esqueléticas e perturbações neurológicas afectam trabalhadores portugueses

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As afeções músculo-esqueléticas corresponderam em 2019 ao diagnóstico mais frequente como doença profissional, com um peso de 85,32% sobre o valor global, seguindo-se as perturbações neurológicas (7,86%), perturbações de audição (3,62%) e perturbações pulmonares (1,96%). Segundo dados da Segurança Social em 2019 houve o reconhecimento 5.740 de doenças profissionais (mais 77% do que as reconhecidas em 2018), 67,83% das quais com Incapacidade. No que se refere à sua distribuição por género, denota-se ainda que 71,25% do total das doenças profissionais foram reconhecidas em trabalhadores do sexo feminino.

No mesmo ano a maior percentagem de trabalhadores com doença profissional sem incapacidade é no escalão etário dos 50 a 54 anos e no género feminino (16,3%). É também no mesmo escalão e género que se observa a maior percentagem de indivíduos com doença profissional com incapacidade – Incapacidade Parcial Permanente (IPP), Incapacidade permanente absoluta para o trabalho habitual com incapacidade permanente parcial (IPATHIPP), Incapacidade Permanente Absoluta para o Trabalho Habitual (IPATH) (18,7%). No género masculino, nas maiores taxas de incidência de doenças profissionais sem incapacidade e com incapacidade ocorreram na faixa etária dos 55 aos 59 anos.

No que se refere ao número de participações obrigatórias e requerimentos iniciais, obteve-se um número em 2019, de, respetivamente 14.444 e 14.231. Denota-se assim um aumento significativo comparativamente com os dados de 2018 de, respetivamente, 143,2% e de 139,5%, com uma tendência de crescimento que já vem de 2017.

Fonte:ACT

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