Intelectuais dizem que é possível e necessário reanimar a União Europeia

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A alguns meses das eleições para o Parlamento Europeu, maio de 2019,um conjunto de intelectuais ligados a universidades de vários países assinam um texto colectivo, publicado em vários jornais da Europa, apelando à necessidade de se passar de uma União Europeia da competição para uma União Europeia da cooperação.O jornal Público, da edição do passado dia 24 de setembro, publicou o texto parcialmente.Entre os universitários signatários encontra-se o conhecido especialista de direito de trabalho, o português António Monteiro Fernandes.Num texto bastante denso, mas de grande simplicidade na forma, os signatários recusam o dilema de ou se estar contra o projecto da União Europeia ou se estar a favor sem qualquer espírito crítico.Tal posição levará certamente á dissolução  da UE.

Os referidos universitários consideram que um dos grandes problemas da União que leva esta a um progressivo distanciamento com os cidadãos é o divórcio entre os valores de que se reclama e as políticas que conduz..Neste quadro a União não pode continuar a destruir as solidariedades nacionais com políticias neoliberais  sem construir outras solidariedades europeias.Será necessária uma refundação da União, actualmente baseada   no mercado flexibilizado e de direitos mínimos,  promovendo antes o reforço da dimensão social,o  aprofundamento da democracia , voltando à harmonização no progresso para evitar o fosso entre países e ao aumento das desigualdades.

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