Os governos da UE aprovaram no passado dia 15 de junho a directiva sobre salário mínimo europeu e a Confederação Europeia de Sindicatos valoriza este acordo considerando que, apesar das diferenças salariais na UE, o mesmo tem potencialidades de melhorar a vida de milhões de trabalhadores e dar um impulso significativo á negociação colectiva.
Segundo a directiva agora aprovada os salários mínimos dos países devem ser «adequados» á situação socioeconómica de cada país, na base de ,pelo menos, 60% do salário médio bruto.
Aprovada a directiva os Estados membros devem estabelecer os critérios básicos para aumentar os salários mínimos bem como a sua revisão periódica.Assim cada país deve ter em conta o custo de vida, poder de compra e produtividade para aumentar os salários.
Por outro lado os Estados ficam obrigados a promover a negociação colectiva e lutar contra o desmantelamento dos sindicatos, bem como apoiar a participação destes na definição dos salários.
Nos tempos actuais, em que a pobreza na Europa aumentou 16% e com a inflação sem controlo, a directiva europeia sobre os salários mínimos poderá melhorar a vida de 10 a 20 milhões de trabalhadores.A actual diferença entre os salários mínimos na UE é enorme.No Luxemburgo é de 2257 euros e na Bulgária de 332 .