Os dados apontam para mais de 25% de trabalhadores europeus afectados pelo stresse laboral.A transição para uma economia digital está a aumentar o risco de stresse, a promover uma diluição da fronteira entre a vida profissional e pessoal e a uma carga psiquica insustentável.Esta foi uma das conclusões do seminário internacional que teve lugar em Herzogenrath,Alemanha, de 18 a 21 deste mês de fevereiro e onde participaram representantes de sindicatos e outras organizações sociais de vários países europeus, nomeadamente a BASE-FUT de Portugal.
Para que o trabalho seja digno no futuro exige-se uma transição justa para a digitalização,com investimento na promoção da segurança e saúde dos trabalhadores, redução do tempo de trabalho sem redução do salário e uma fiscalidade justa, nomeadamente sobre as grandes multinacionais do digital que estão a criar um exército de trabalhadores sem direitos.Mais do que nunca exige-se uma forte ação sindical.
O seminário foi organizado pelo Nell-Breuning-Haus e teve o apoio do EZA, da CSC belga e da Comissão Europeia, contando com participantes da Alemanha, Bélgica, Portugal, Lituânia,Bulgária e Roménia.