Sob o lema «Reforçar o poder dos trabalhadores-mudar as regras» e com a presença de 1200 sindicalistas,de 130 países, decorre de 2 a 7 de dezembro em Copenhaga, Dinamarca, o 4º Congresso da Confederação Sindical Internacional-CSI.«O sistema económico e o actual modelo de globalização beneficiam de maneira desproporcionada os que possuem o capital.A crise financeira expôs as deficiências do mercado inerentes a este sistema. que persistiram ao longo da recuperação.As grandes firmas que cuasaram o colapso do sistema financeiro voltam a assumir o comando.A economia real continua bloqueada pelos mercados financeiros insuficientemente regulados com fusões e aquisições que criaram monopólios em alguns sectores.O investimento é insuficiente para dar lugar a uma recuperação que beneficie a maioria dos trabalhadores e trabalhadoras, enquanto que a desigualdade aumentou e 1% da população mais rica controla mais de metade da riqueza mundial» -pode ler-se na Declaração do Congresso onde se faz uma leitura da actual situação mundial sob ponto de vista político, económico, social e sindical e os desafios para os trabalhadores organizados.
A CSI foi criada em 2006 após um longo processo que culminou com o fim da Confederação Mundial do Trabalho (CMT), de inspiração cristã, e a CISL, na sua maioria de inspiração social democrata, bem como a adesão de dezenas de organizações independentes de vários continentes.Em Portugal a CSI teve a adesão da UGT desde o seu início, mas não da CGTP. A BASE-FUT apoiou a iniciativa desde o início no quadro da CMT.Com a globalização do capital é importante a organização, a unidade e a luta internacional dos trabalhadores.Ver documentos