CGTP quer um salário mínimo de 850 euros a curto prazo e acabar com a política de baixos salários em Portugal.Ao definir a sua política reivindicativa para 2020, hoje ,dia 11 de setembro, a maior central sindical portuguesa vai também lutar pelas 35 horas para todos os trabalhadores portugueses, o acesso à reforma sem penalizações para quem tem 40 anos de descontos e a reposição da idade legal dos 65 anos para a reforma.Afirma a CGTP na Resolução aprovada ontem«É necessário dar um salto no desenvolvimento económico e social, abandonar o modelo de baixos salários e reformas que condenam os trabalhadores e os reformados à pobreza e o País ao atraso e subdesenvolvimento!»
E continua o documento:«Precisamos de distribuir a riqueza por quem a produz, os trabalhadores, de mais crescimento económico, de criar mais e melhor emprego e de combater a precariedade, o desemprego e o subemprego.
O País só tem futuro com a valorização do trabalho e dos trabalhadores, o que exige: o aumento geral dos salários para todos os trabalhadores e o reconhecimento da importância das profissões;uma legislação laboral que combata a precariedade e garanta justiça social; horários de trabalho menos longos, regulados, e menos exigentes ritmos de trabalho; a efectivação da liberdade sindical nos locais de trabalho e a afirmação das liberdades e direitos dos trabalhadores; a melhoria dos serviços públicos e das funções sociais do Estado; justiça fiscal, que aumentando as receitas do Estado, alivie os impostos sobre os rendimentos do trabalho e taxe de forma mais adequada os do capital»