CGTP quer aumento urgente das pensões

«Em 2023, havia cerca de 1,5 milhões de pensionistas por velhice dos 50 aos 74 anos, correspondendo a 33% do total de residentes em Portugal dessa faixa etária, de acordo com o INE.

A publicação do INE não refere os valores médios por pensionista, mas mostra que quase dois terços das mulheres que recebem pensões por velhice não ultrapassa os 600 euros de pensão por mês, o mesmo acontecendo com 38% dos homens. Note-se que estas percentagens abrangem também a Caixa Geral de Aposentações, onde as pensões são, em média, mais elevadas.» diz a CGTP em comunicado divulgado hoje.

A CENTRAL SINDICAL recorda ainda que «Em Dezembro de 2022 o valor médio de pensão de velhice era de 520 euros, de 414 euros na pensão de invalidez e de 269 euros na pensão de sobrevivência.

Em 2022 dois terços das pensões de velhice e invalidez do regime geral (que são a maioria), num total de 1.351.615, tinham valor inferior ou igual ao Indexante de Apoios Sociais (IAS), que nesse ano era de 443,20 euros e eram, portanto, inferiores ao limiar de pobreza (507 euros).»

Perante esta situação a CGTP reivindica, nomeadamente:

 «o aumento geral das pensões, e a dinamização da luta em defesa de pensões dignas e de outros importantes direitos sociais que garantam qualidade de vida a todos os pensionistas, autonomia económica e social, bem como a intervenção em defesa do Sistema Público de Segurança Social e do Serviço Nacional de Saúde, razão pela qual lutará por:

-Valorizar as pensões de reforma e repor o poder de compra perdido;

-Ter direito a envelhecer com direitos;

-Repor a idade de reforma aos 65 anos, salvaguardando os regimes mais favoráveis e o direito à reforma antecipada voluntária, aos 40 anos ou mais de carreira contributiva, sem penalizações, independentemente da idade.»

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