Segundo recente estudo da Organização Internacional do trabalho(OIT) as dezenas de países da Europa do Leste e da América Latina que privatizaram os sistemas de pensões nas últimas décadas têm revertido a privatização para salvarem o sistema e o nível de vida dos reformados.Com o sistema privatizado as prestações diminuiram, a desigualdde de género e de rendimento aumentou e os grandes beneficiados foram os sectores financeiros e dos seguros.Por outro lado, os riscos aumentaram para as pessoas nomeadamente os riscos de mercado e os altos custos de transição que foram transferidos para as pessoas.
O documento refere que:»até 2018, dezoito países fizeram uma re‐reforma, revertendo total ou parcialmente a privatização da sua previdência social: República Bolivariana da Venezuela (2000), Equador (2002), Nicarágua (2005), Bulgária (2007), Argentina (2008), Eslováquia (2008), Estónia, Letónia e Lituânia (2009), Estado Plurinacional da Bolívia (2009), Hungria (2010), Croácia e Macedónia (2011), Polónia (2011), Federação da Rússia (2012), Cazaquistão (2013), República Checa (2016) e Roménia (2017) . A grande maioria dos países afastou‐se da privatização após a crise financeira global de 2008, quando as falhas do sistema de previdência privada se tornaram evidentes e tiveram que ser corrigidas.»Ver sintese do documento.