Os sindicatos exigem que as normas sociais e laborais da União Europeia sejam plenamente respeitadas durante as negociações de adesão da Ucrânia, Moldávia e Montenegro.

A Confederação Europeia de Sindicatos (CES) afirma que é necessário tirar as lições corretas dos desafios sociais e económicos que surgiram durante os anteriores processos de adesão.

A organização de empregadores SGI Europe juntou-se à CES para pedir à UE que faça mais para ajudar a Ucrânia a alcançar os progressos significativos necessários em matéria de política social para que avance em direção à adesão.

Os sindicatos da Ucrânia e da Moldávia juntaram-se à CES em 2022, no âmbito dos esforços para ajudar os países a atingir as normas sociais e laborais necessárias para uma adesão bem-sucedida à UE.

Tea Jarc, secretária confederal da CES, declarou:

“Os sindicatos querem que a adesão da Ucrânia, Moldávia e Montenegro seja um sucesso para os trabalhadores desses países, bem como para os dos atuais membros da União Europeia.

“Isto significa que as normas sociais e laborais da UE devem ser plenamente respeitadas durante as negociações de adesão, e que nenhum acesso parcial ao mercado único deve ser concedido enquanto os países não atingirem as normas exigidas.

“Vindo dos Balcãs Ocidentais, sei que os sindicatos terão de estar significativamente envolvidos no processo de adesão. Não apenas no papel, como no passado.

“Em particular, os sindicatos devem ter um papel a desempenhar nas decisões relativas à utilização dos fundos da UE destinados a facilitar o processo de adesão.

“Isso seria um primeiro passo importante para a normalização do sistema de diálogo social entre os sindicatos, os empregadores e os decisores políticos, que é fundamental para a economia da UE.

“Não podemos tomar decisões de adesão apenas com base no grau de alinhamento dos países com as políticas externas e de segurança da UE, se quisermos que este processo seja um sucesso económico ou social.”

Fonte:CES