O 14º Congresso da Federação Sindical dos sectores têxtil, vestuário e calçado-FESETE, realizado no passado dia 19 de novembro, no Porto,assumiu que «a contratação colectiva sectorial e de empresa têm um papel determinante na melhoria das condições de vida e de trabalho dos trabalhadores e o seu exercício numa lógica de progresso é orientada para a consolidação dos actuais direitos,conquista de novos direitos e a superação da matriz dos baixos salários imposta pelo patronato.:»
Ora segundo os congressistas esta visão não é a do patronato destes sectores pois esta orientação sindical colide com a visão e as propostas do patronato numa lógica do retrocesso dos direitos, através nomeadamente da caducidade dos CCT’s e no aumento das desigualdades, modelo que denunciamos, rejeitamos e nos comprometemos a mobilizar os trabalhadores contra tais objectivos.»
As reivindicações imediatas do 14º Congresso da FESETE são, de um modo geral as que a CGTP tem avançado nomeadamente um salário mínimo de 850 euros, horário semanal de 35 horas e emprego de qualidade e respeito pelos direitos dos trabalhadores.
O congresso deu especial importância à sindidicalização elemento chave para o fortalecimento da organização sindical numa situação tão complexa como a actual.
O 14º Congresso considera que a sindicalização é determinante para a vida dos Sindicatos e do MSU, decisiva para o seu reforço, da sua actividade e influência e para a sua capacidade de organizar os trabalhadores para a luta em defesa dos seus direitos e interesses de classe. Esta é a base principal e a condição para garantir a autonomia, a independência e a capacidade de sustentação dos Sindicatos e do MSU. »Ver reivindicações imediatas