«Derrotar o governo Bolsonaro e seu governo destruidor de direitos e genocida deve ser a principal agenda política e estratégica da nossa central, porque é a partir dele que partem os principais ataques aos direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras e também as ameaças às liberdades democráticas e à organização da classe, dos movimentos populares e da sociedade civil». Diz a Central Única de Trabalhadores(CUT) , a principal Organização sindical do Brasil numa resolução aprovada na primeira reunião nacional nos finais do passado mês de agosto.
A Direção da CUT sintetiza alguns dos desafios actuais dos sindicatos quando afirma que «Ao mesmo tempo em que a CUT e suas bases lutam para preservar direitos e para alterar a correlação de forças políticas e social em favor da classe trabalhadora, têm de enfrentar também o desafio de atualizar e diversificar o modelo de organização sindical dos trabalhadores e das trabalhadoras. As transformações globais no modo de produção capitalista, a partir da chamada 4ª revolução industrial, trazem inovações tecnológicas que significam desemprego, desestruturação do mercado de trabalho e um regime de exploração do trabalho que retrocede as relações de trabalho que existiam no início do século passado».