«Na verdade, tal como denunciámos, o regime do lay-off está a ser um maná para as grandes empresas, com cerca de 50% do total das empresas com mais de 250 trabalhadores a solicitar o apoio do Estado» diz a CGTP em comunicado tornado público.. «Falamos de empresas que distribuem lucros entre os seus accionistas, que tiveram resultados brutais, que não precisam de apoios, mas sim de ser chamadas a pagar impostos sobre os resultados que anunciam e que escandalosamente continuam a não estar sujeitos a tributação» refere aquela Central Sindical lamentando que algumas das suas propostas não tivessem sido acolhidas pelo governo.
E a CGTP conclui:«Esta situação tem de ser alterada sob o risco do aumento das desigualdades, do regresso do empobrecimento, da intensificação da exploração e do cerceamento das condições de desenvolvimento do país».
Assim, a CGTP avisa que: «num quadro em que está em marcha um brutal ataque ao emprego, direitos e retribuições dos trabalhadores, a CGTP-IN irá desenvolver todas as formas de luta que se compaginem com a situação e as medidas de protecção sanitária e a liberdade que conquistámos em Abril de 74 e exercemos, entre outros momentos, no 1º de Maio de 2020.»
E a CGTP avança com algumas ações :«Uma luta que contará com acções concretas no imediato, como a acção em defesa do emprego, em Sines, no dia 21 de Maio e a greve prevista para os CTT, no dia 29 de Maio, entre outras que se seguirão.
A Comissão Executiva do Conselho Nacional da CGTP-IN exorta os trabalhadores a organizarem-se nos nossos sindicatos, a lutarem e a exigirem o futuro a que têm direito.».