CGTP não gosta do texto do governo para um acordo sobre rendimentos

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«O documento apresentado pelo Governo em sede de concertação social fixando o enquadramento, os princípios orientadores da negociação e as áreas de intervenção para o chamado Acordo de médio prazo sobre competitividade e rendimentos caracteriza-se, desde logo, por ser um documento muito genérico e abstracto em todas as áreas que respeitam aos interesses dos trabalhadores e bastante mais detalhado, objectivo e concreto na resposta às reivindicações das organizações patronais, que aliás se mostram integralmente reflectidas neste documento.» diz a CGTP na primeira posição que toma sobre a matéria.

Mais adiante a CGTP diz que« olhando para as propostas contidas neste documento, nada vislumbramos que possa contribuir decisivamente para alterar o modelo dominante de baixos salários e precariedade laboral».E fazendo contas  à produtividade e perspectivas salariais aquela Central Sindical conclui que « fica claro que há uma proposta de contenção salarial orientadora para a contratação colectiva, tendo em conta que o próprio documento não deixa de reconhecer que as previsões actualmente disponíveis já apontam para aumentos salariais ligeiramente superiores.Com efeito os próprios patrões ficaram surpreendidos com a proposta  do governo de 2,7% quando já estão a dar aumentos de 3%..»Ver posição na integra da CGTP

 

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