«Lutamos por melhores condições de trabalho, por justiça na repartição da riqueza, por mais salários, pela redução dos horários de trabalho para as 35 horas semanais, pelo emprego com direitos e no combate à precariedade, pelas carreiras e estatutos profissionais, pela defesa e promoção da negociação e da contratação colectiva, pela revogação das normas gravosas das leis laborais»-diz a CGTP em comunicado a propósito das comemorações de amanhã, Dia Mundial dos Trabalhadores.
No quadro destas comemorações do 1º de Maio a CGTP realiza em Lisboa, na parte da manhã, às 10 horas, a tradicional Corrida Internacional do 1º de Maio, com partida e chegada no Estádio 1º de Maio. À tarde, a partir das 15 horas, haverá desfile entre o Martim Moniz e a Alameda D. Afonso Henriques, onde será promovido um comício sindical que terá como orador principal o secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos.No Porto, na Avenida dos Aliados, a partir das 15 horas, haverá um Comício – Manifestação.
A UGT, entretanto, tem programada a Festa dos Trabalhadores com um comício em Braga sob o lema « Dignificar o trabalho valorizar os trabalhadores» com intervenções de vários dirigentes sindicais com destaque para Carlos Silva, secretário geral daquela Organização.
O Movimento Mundial dos Trabalhadores Cristãos emitiu um comunicado onde exprime as suas actuais preocupações face às condições de trabalho em todo o mundo.Diz aquele Movimento Cristão:«Exigimos a aplicação global dos direitos laborais de acordo com a OIT. O trabalho e as condições laborais continuam a causar danos na saúde e a morte. O Trabalho Digno exige condições de saúde e que garanta ao trabalhador um meio de vida com dignidade.
A Europa necessita de uma legislação global para um salário mínimo digno nos seus diferentes países. As empresas que operam à escala mundial devem estar obrigadas a aplicar os direitos laborais e as normas de salário mínimo nas suas cadeias de produção.
Exigimos um salário mínimo justo e sustentável na Europa e em todo o Mundo. Há que pôr fim à exploração dos seres humanos e da nossa mãe Terra. A paz, o progresso e a justiça social para todos,só serão possíveis se forem alcançados os objetivos para o desenvolvimento sustentável em todo o mundo. Não há paz sem desenvolvimento sustentável e sem justiça».
Por sua vez a Confederação Sindical Internacional (CSI) denuncia a desigualdade entre o capital e o trabalho com a riqueza a concentrar-e em poucas mãos enquanto que a maioria dos trabalhadores sofre a precariedade, desemprego e o trabalho sem direitos.A CSI pretende um reforço da Organização Internacional do Trabalho e um novo contrato social.
Como tem sido hábito a BASE-FUT apela à participação nas actividades sindicais e culturais do 1º de Maio, Dia de Festa e de Luta para os Trabalhadores de todo o mundo.