Movimento grevista acentuou-se no sector privado em 2017 relativamente aos anos anteriores.Segundo informação do Gabinete de Estratégia e Planeamento do Ministério do Trabalho «em 2017 assistiu-se a um recrudescimento das greves (mais 30, 16 de empresa e 14 de pluriempresa), o que se refletiu em quase todos os indicadores, caso do número de trabalhadores, em média, por greve que passou de 86 em 2016 para 184 em 2017 e do número de dias de trabalho perdidos por greve, de 154,7 para 276,2. Também o número de empresas com trabalhadores em greve registou um aumento de 67,4%, devido sobretudo às greves realizadas nas empresas com 200 a 449 pessoas ao serviço (+183,3%) e nas com mais de 1000 pessoas (+80%).»
Na análise aos dados aquele organismo refere que «ao contrário do sucedido no primeiro dos anos do triénio (2015, em que 45,9% das reivindicações foi parcialmente aceite), em 2016 e 2017 a maioria das reivindicações foi recusada (respetivamente, 85,1% e 88,4%), tendo neste último ano 13,8% do total de reivindicações estado ligadas às “Condições do trabalho” e 18,3% ao “Emprego e Formação”. Tal como em 2015, 49,4% dosmotivos que estiveram na origem das greves de 2017 inscreveu-se no grande grupo “Outras reivindicações n. e.” (onde, entre outras, estão as de caracter mais político, as paralisações para plenários ou a presença em manifestações) – um valor que ascendeu a 78,5% nas greves de pluriempresa, quedando-se em 27,0% nas greves de empresa.
Num ano em que mais de metade das greves (55,7%) teve a duração de um dia, realizaram-se, ainda em 2017, 5 greves ao trabalho suplementar.» Ver
Movimento grevista também aumentou no sector privado
Fevereiro 13, 2019
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