Trabalhadores cristãos celebram extraordinárias conquistas das mulheres!

Em mensagem publicada pelo Movimento Mundial dos Trabalhadores Cristãos, do qual faz parte a LOC/MTC de Portugal, pela comemoração do Dia Internacional da Mulher, a 8 de março, podemos ler :« Acreditamos que juntos podemos derrubar as barreiras que impedem as mulheres de se capacitarem, serem respeitadas e valorizadas pelos seus talentos e perspectivas únicas. Que este Dia Internacional da Mulher seja um dia em que as mulheres se comprometam a lutar por um mundo novo, livre de violência doméstica, livre de guerras injustas, de exploração, de opressão e de discriminação entre os povos, por motivos de género  ou qualquer outra índole.

Celebremos as extraordinárias conquistas das mulheres e comprometamo-nos de novo a lutar pela igualdade de género. Ao proporcionar a igualdade de oportunidades, o acesso a recursos e à ajuda de sistemas de apoio, libertamos o potencial das mulheres de hoje e de amanhã, preparando o caminho para as gerações futuras. Defendamos todos os direitos e aspirações que garantam que nenhuma mulher seja deixada para trás, o que constituirá uma verdadeira celebração do Dia da Mulher.»

Por seu lado a CGTP lembra o baixo nível salarial médio praticado em Portugal, que afecta em particular as mulheres trabalhadoras.

De acordo com dados do Eurostat referentes a 2023, os salários em Portugal representam apenas 60,5% da média da União Europeia e 54,8% da média dos países da Zona Euro.

Segundo o INE as mulheres trabalhadoras auferem, em média, rendimentos salariais líquidos de apenas 1.069 euros por mês, mas as trabalhadoras em situação de precariedade laboral têm salários ainda mais baixos, recebendo, em média, menos 18,2% que as trabalhadoras com vínculo permanente no caso dos contratos com termo e menos 25,6% no caso do falso trabalho independente.

Os salários baixos levam muitas trabalhadoras a ter que recorrer a mais do que um trabalho para conseguirem fazer face ao custo de vida.

No 4º trimestre de 2024, cerca de 125 mil trabalhadoras tinham uma segunda actividade profissional, correspondendo a 5% do total do emprego feminino.

 

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