«A luta dos trabalhadores ao longo da legislatura que agora termina e a opção de voto do povo português nas eleições de 6 de Outubro, para a Assembleia da República foram determinantes para impedir a maioria absoluta do PS, derrotar o PSD e o CDS e apontar o rumo que a nova correlação de forças no Parlamento deve seguir para assegurar o desenvolvimento económico e social do país e valorizar o trabalho e os trabalhadores».-diz a CGTP em comunicado tornado público hoje».
Perante o quadro político actual aquela Central sindical considera que «face à actual correlação de forças na Assembleia da República, a CGTP-IN considera que existem condições para ir além do que aconteceu nos últimos quatro anos, investindo na melhoria da qualidade de vida e bem-estar da população e invertendo o rumo em matérias estruturantes para o futuro do país, como a actual legislação laboral.»
Neste sentido a CGTP aponta já algumas reivindicações importantes para os próximos tempos afirmando que:«O desenvolvimento económico e social do país justifica e exige o aumento de 90 euros nos salários de todos os trabalhadores; a fixação, a curto prazo, dos 850 euros para o salário mínimo nacional; o aumento geral das pensões; a segurança no emprego, contra a precariedade; a revogação da norma da caducidade das convenções colectivas e a reintrodução do princípio do tratamento mais favorável;o respeito pelos horários de trabalho, contra a desregulação e a aplicação das 35 horas para todos, sem diminuição de salários; mais e melhores serviços públicos; a efectivação dos direitos,liberdades e garantias dos trabalhadores nos locais de trabalho, nomeadamente, a liberdade sindical e o exercício do direito de greve.»