Hoje morreram dois operários nas obras, um em Guimarães ao fazer uma descaraga de um camião, e, outro, em Famalicão, ao sofrer uma queda de três metros sobre um ferro.Quase não foram notícia face ao incêndio terrível de  Monchique que ocupa a comunicação social.

Segundo dados estatisticos do Gabinete de Estatistica do Ministerio do Trabalho o grupo profissional que mais sofreu acidentes de trabalho em 2015, destacando-se de todos os outros com 30,8 % dos acidentes, foi o dos “trabalhadores qualificados da indústria, construção e artífices”. O mesmo grupo destacou-se com 32,9% para os acidentes com consequência mortal. Face ao número de acidentes em cada grupo profissional foi no grupo dos “agricultores e trabalhadores qualificados da agricultura, da pesca e da floresta” que a sinistralidade se revelou mais grave. Num total de 9.310 acidentes, 24 tiveram consequência mortal. O grupo profissional dos “trabalhadores do serviços pessoais, proteção e segurança e vendedores” foi aquele em que ocorreram mais acidentes com mulheres ( 22.350) .

Os últimos dados estatisticos sobre sinistralidade laboral conhecidos são os do ano de 2015.Neste ano ocorreram mais de 208 mil acidentes de trabalho, dos quais 161 foram mortais.A tendência dos últimos anos é de diminuição dos acidentes mortais, enquanto que a tendência dos não mortais é a de subida a partir de 2013.Em 2015 o total de dias perdidos por acidente de trabalho ultrapassou os cinco milhões.