No dia 23 de março realizou-se um encontro de militantes de Lisboa na sede da Base FUT. O tema versou principalmente nas atuais alterações climáticas. É hora de AGIR.
Mariana Mareco, Professora e diretora da Universidade Sénior do SEIXAL fez uma intervenção da qual apresentamos uma sintese.
Na sua exposição abordou alguns dos problemas mais prementes da transição Ambiental, Social, Económica e da sua sustentabilidade para o futuro de Portugal e do planeta,uma responsabilidade de todos.
Iniciou a sua apresentação a partir da chamada de atenção sobre as temperaturas recordes, já em Fevereiro de 2024, o mês mais quente a nível Mundial, de acordo com as informações sobre alterações climáticas.
A terra está a ficar cada vez mais quente, as alterações climáticas traduzem-se na subida do nível do mar, da temperatura e da precipitação que influenciam a saúde, a agricultura, floresta os recursos hídricos, as áreas costeiras e toda a natureza.
Esta tem sido uma preocupação de muitos países que desde 2015 uniram esforços para combater os efeitos das altas emissões por enquanto ainda com baixos resultados práticos.
É no sul d a Europa que se registam os maiores aumentos de temperaturas durante o verão e, na região ártica, durante o inverno. Há regiões Europeias onde as alterações climáticas são muito preocupantes.
As medidas Europeias baseiam-se no “ Pacto Europeu para o Clima”. É preciso financiar a transição e incluir todos. Incentivar as energias limpas (verdes) a preços acessíveis economicamente para os mais pobres, mobilizar as industrias para a economia circular e limpa, adotar a ambição zero, livre de poluição e substâncias tóxicas. Acelerar a transição para a mobilidade sustentada.
O desafio está nas atitudes que podem mudar o mundo, cabe a cada um de nós como cidadãos sermos sempre responsáveis nos nossos consumos e diminuir os excessos e desperdícios.
É preciso formar e informar as pessoas no sentido de as sensibilizar para as principais preocupações do desenvolvimento sustentável. São todas as áreas abrangidas naquilo que temos obrigação de cumprir para salvar o meio ambiente da crise presente e na futura. Se nada mudar estamos a pôr em risco o planeta único em que vivemos. Uma nova politica será a chave para com o respeito do futuro, como dar valor à água, matérias primas esgotáveis, biodiversidade de plantas, animais e de todos os seres vivos. Pois esta é a causa mais nobre e premente da nossa própria existência.
João Lourenço,sindicalista e dirigente da BASE-FUT