O limite de 12 horas de trabalho nas urgências dentro do tempo normal de trabalho, respeito pela legislação laboral dos médicos com revisão do seu estatuto e grelha salarial são algumas das reivindicações.
A Federação sindical no seu apelo à greve para 3 de julho afirma:«Após 4 anos de negociações com o atual Ministério da Saúde (MS) e a realização de duas greves em 2017 e uma greve em 2018, os médicos continuam numa situação insustentável. A falta de condições de trabalho, aliada ao desrespeito pela profissão médica, põem em causa a nossa dignidade como profissionais.»
E adianta a organização sindical::«O descontentamento é generalizado e os médicos estão em burnout – esta situação é transversal a médicos de todas as instituições, sejam públicas ou privadas.Estamos a assistir a uma degradação da profissão sem antecedentes, com claras e inequívocas repercussões na saúde dos nossos doentes!O Governo continua a recusar ouvir os sindicatos médicos.»Ver apelo à greve