Os longos horários de trabalho,que ultrapassam as 55 horas em alguns países, são o principal risco para os trabalhadores, segundo relatório recente da Organização Mundial de Saúde e da Organização Internacional do Trabalho.Relacionadas com as longas jornadas de trabalho estão mais de 750 mil mortes em todo o mundo em 2016.Ambas as Organizações mundiais insistem na necessidade da redução dos tempos de trabalho para defender a saúde de quem trabalha.
Por outro lado, os outros grandes factores de risco para os trabalhadores são a contaminação do ar que provocou a morte a 450 mil trabalhadores, os produtos que provocam asma,as substâncias cancerígenas, os riscos ergonómicos e o ruído.
A nível mundial as mortes relacionadas com o trabalho tiveram uma redução de 14% entre 2000 e 2016.A promoção de uma melhor segurança e saúde no trabalho em alguns países é a principal causa dessa redução.Daí que seja necessário insistir com as empresas e com os governos para que invistam muito mais em medidas de prevenção dos riscos profissionais.
No entanto, as mortes ligadas a doenças do coração estão frequentemente relacionadas com os longos horários de trabalho e aumentaram mais de 40%.Tudo indica que este aumento está relacionado com o crescimento dos riscos psicossociais no trabalho , com destaque para o stresse.
O Relatório informa ainda que os acidentes de trabalho e as doenças profissionais mataram em todo o mundo ,no ano de 2016, quase dois milhões de trabalhadores, a maioria relacionada com doenças respiratórias e cardiovasculares.Os acidentes de trabalho causaram mais de 360 mil mortes, ou seja, 19% do total das mortes no trabalho Ver relatório