A percentagem de empresas com trabalhadores envolvidos em formação, atividades educativas ou que receberam compensação financeira em substituição da formação a que tinham direito em 2016, foi de 20,1% o que corresponde a 925 628 trabalhadores abrangidos em 2016. Por atividade económica (ao nível da secção da CAE-Rev), os valores mais elevados observaram-se nos sectores de Captação, Tratamento, Distribuição de Água e Saneamento e de Eletricidade, Gás e Água, onde cerca de metade das empresas proporcionaram ações de formação aos seus trabalhadores (50,9% e 49,2%).
A taxa de participação dos trabalhadores em pelo menos uma atividade educativa (ações de formação, frequência de estabelecimento de ensino ou de educação) ou que receberam compensação financeira em substituição da formação a que tinham direito foi de 33,1% .
Os sectores de atividade onde se observaram taxas mais elevadas foram Eletricidade, Gás e Água e Atividades Financeiras e de Seguros (85,5% e 70,9%, respetivamente). Por escalão de pessoal ao serviço, observou-se que a participação em atividades educativas aumentou na razão direta da dimensão da empresa, sendo 11,3% nas empresas até 9 pessoas ao serviço e subindo para 53,4% nas empresas com 500 ou mais pessoas. As empresas cujos trabalhadores frequentaram formação em sentido restrito (ações de formação, nomeadamente cursos) representaram 18,7% do total , sendo, comparativamente pouco expressiva a percentagem das empresas que tiveram trabalhadores abrangidos em pelo menos uma das outras restantes situações. Assim, as empresas com trabalhadores em regime de trabalhador-estudante/ processo de RVCC ou as que atribuíram compensação financeira ou crédito de horas aos trabalhadores representaram, cada uma das situações, menos de 1% das empresas.
A percentagem de trabalhadores que participaram em ações de formação foi de 32,6% (Quadro 13), ou seja, 911 024 trabalhadores , a maioria (95,6%) mediante iniciativa do empregador e em horário laboral (92,1%) .Ver relatório