Documento final do Sínodo em debate na Covilhã

 

Realizou-se no passado dia 24 de maio, na Covilhã, mais uma conferência no âmbito das XVII Jornadas do Conhecimento, com a presença do professor universitário, José Rosa, analisando o documento final do Sinodo e as interpretação do legado do Papa Francisco.

O evento conta com a organização da Galeria Paz do Espírito, em Seia, da Diocese da Guarda, da Liga Operária Católica, do Centro de Formação e Tempos Livres da e BASE-F.U.T.

O orador começou por referir que este documento deve levar-nos à conversão dos processos, dentro da Igreja. Pelo que, referiu, o documento sugere ainda que a Igreja para ser sinodal precisa de aprofundar a dimensão de conhecimento e espiritualidade de todo o Povo de Deus, acrescentando que o conhecimento de Deus deve ser o ponto de partida para qualquer discernimento e a Igreja deve cultivar uma espiritualidade que leve à ação, à compaixão e à solidariedade com os outros, sem descurar a formação contínua dos seus elementos.

Utilizou muitas vezes a expressão do Papa Francisco aos Jovens, do “todos, todos, todos”, para exprimir o sentido profundo da sinodalidade na Igreja, a partir das palavras do Papa Francisco, reconhecendo o papel de todos no caminho comum da escuta, discernimento e missão.

Salientou que a Igreja não é uma estrutura estática, mas um povo em caminho e a sinodalidade significa caminhar juntos, com Cristo no centro e o Espírito como guia. Acrescentou que discernir e aprofundar são outros atributos dos cristãos e que expressam a natureza da Igreja, o seu modo de viver e de atuar como povo de Deus.

Por fim, referiu-se que para o Papa Francisco, a sinodalidade não é um detalhe organizacional, mas o modo como a Igreja deve viver, escutar e caminhar junta.

No dia anterior, dia 23 de maio,  em Seia, e também no âmbito das Jornadas do Conhecimento, realizou-se outra conferência  sobre o Ano Jubilar com a presença do Bispo da Guarda.

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