«As principais causas dos graves problemas ambientais existentes, que alguns teimam em mistificar e desligar da natureza e funcionamento de um sistema socioeconómico que se revela cada vez mais predador da natureza e explorador do homem, são sem dúvida a manutenção e desenvolvimento do sistema capitalista que sempre procedeu assim, na sua busca incessante e cega pelo lucro e pela acumulação de riqueza.
A actuação do governo e dos grupos económicos no sector energético tem levado a uma crescente dependência do país em relação ao exterior em termos de energia, prejudicando assim a nossa soberania e limitando as nossas perspetivas em relação à segurança do abastecimento, à sua qualidade e a preço final aos trabalhadores e população em geral» afirma a Moção aprovada no Congresso da Fiquimetal da CGTP,organização que engloba os 9 sindicatos da industria eléctrica,metalurgica e minas entre outras de Portugal e que decorreu nos finais de novembro passado.
.Nesse sentido, o 5º Congresso da Fiequimetal decidiu reivindicar que:
A substituição de fontes energéticas tradicionais deverá impor uma outra politica, assente num mix energético, designadamente de fontes hídricas, centrais a Gás Natural, de Biomassa, geotérmicas, Eólicas, Solares entre
outras.
O estado possa assegurar o controlo deste sector que é estratégico para a nossa economia;
Todas as acções a tomar para efectivar a dita transição justa sejam discutidas com os sindicatos e com os trabalhadores directamente afectados;
Seja acautelada a situação dos trabalhadores do sector por forma a garantir os seus direitos, nomeadamente o direito ao trabalho e à segurança no emprego.
Seja garantido que todos tenham acesso à energia com qualidade e a preços acessíveis.