Decorreu em Berlim, de 23 a 26 deste mês de maio o 15º Congresso da Confederação Europeia de Sindicatos (CES) juntando 600 delegados nacionais e dirigentes de 93 Organizações nacionais oriundos de 41 países europeus.A Guerra na Ucrânia, a pandemia covid 19 e o combate ao reforço da austeridade na UE , bem como o reforço da ação sindical estiveram no centro dos debates dos sindicalistas europeus.O objectivo principal é conseguir «um agordo justo para os trabalhadores, uma fórmula vaga e incolor que apenas o plano de ação para os próximos anos pode concretizar.
Segundo um estudo do ETUI, Instituto Sindical Europeu as novas regras orçamentais da UE obrigam a um reforço da austeridade em particular nos países cujo déficit orçamental ultrapassem os 3% do PIB, sendo obrigados a uma redução de pelo menos 1,5% ao ano.Tal medida abrange 14 países que deverão reduzir as suas despesas num total de 45 mil milhões de euros o equivalente, ,segundo aquele Instituto, ao pagamento de um milhão de enfermeiros ou de professores.
Segundo outro estudo da CES os empregadores europeus devem aumentar os salários para contrariar a faltta de trabalhadores em vários sectores económicos.Segundo esse estudo os sectores onde existe uma maior carencia de trabalhadores pagam em regra menos 9% do que os outros.Fica assim reafirmada a opinião de que a falta de trabalhadores não se deve apenas à falta ou inadequação de competências mas principalmente aos baixos salários.
Infelizmente a nossa comunicação social pouco ou nehum espaço cocedeu a este acontecimento que diz respeito a milhões de trabalhadores europeus!