«Desde o início da pandemia, e até este momento, não foram registadas interrupções significativas no fornecimento de alimentos»-diz documento da Organização Internacional do Trabalho (OIT).Porém, adianta aquela Organização internacional « os desafios logísticos nas cadeias de abastecimento, particularmente as restrições à liberdade de circulação, seja a nível transfronteiriço ou doméstico, assim como as questões laborais, podem conduzir a perturbações no fornecimento de alimentos, especialmente se estas se mantiverem a longo prazo».
«As mercadorias de elevado valor, e particularmente as perecíveis, tal como a fruta e os produtos hortícolas frescos, carne, peixe, leite e flores, são suscetíveis de serem particularmente afetadas. A crise sanitária resultou já na destruição de postos de trabalho em subsetores como a floricultura numa série de países.
Poderá verificar-se uma redução acrescida na qualidade do emprego no setor, assim como a destruição de postos de trabalho, particularmente na base da cadeia de abastecimento. As mulheres e os jovens são suscetíveis de sentir este impacto de uma forma mais acentuada, pois estão particularmente expostos à vulnerabilidade sócio-económica».Ver documento