A mais recente avaliação da OIT sobre o impacto da COVID-19 sobre o mercado de trabalho revela o efeito devastador e desproporcionado que a pandemia teve sobre o emprego jovem e analisa as medidas adotadas para garantir o regresso ao trabalho em segurança.
Mais de um em seis jovens deixou de trabalhar desde o início da pandemia da COVID-19, enquanto que aqueles e aquelas que mantiveram o seu emprego viram o seu horário de trabalho reduzido em 23%, afirma a Organização Internacional do Trabalho (OIT).
De acordo com o ILO Monitor: COVID-19 and the world of work: 4th edition, os/as jovens estão a ser mais afetados/as pela pandemia e o aumento considerável e rápido do desemprego jovem, verificado desde fevereiro, está a atingir mais as mulheres do que os homens.
A pandemia está a causar um triplo choque na população jovem. Não só está a destruir o seu emprego, como a perturbar os estudos e a formação e a colocar grandes obstáculos a quem procura entrar no mercado de trabalho ou mudar de emprego.
Em Portugal não se vislumbram medidas especiais de apoio ao emprego jovem no quadro da pandemia.Embora não sendo das mais altas da Europa a taxa de jovens que não estudam nem trabalham rondará os 12%.´mais de 200 mil jovens.
Com uma taxa de desemprego de 13,6% em 2019, no mundo o desemprego jovem era já mais elevado do que a de qualquer outro grupo.Ver Observatório da OIT em espanhol