Liberdade de imprensa ameaçada em Moçambique

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Segundo informaçao do sindicato dos jornalistas portugueses o «governo moçambicano aprovou taxas  no valor de 500 e 8.300 dólares anuais que vão ser aplicadas em Moçambique, a partir do próximo dia 22, a freelancers e correspondentes estrangeiros residentes, respetivamente, enquanto os correspondentes que pretendam acreditar-se no país terão de pagar 2.500 dólares por cada viagem, algo que ameaça a liberdade de imprensa e o acesso à informação em solo moçambicano.

A decisão resulta da aprovação, no passado dia 23 de julho, do decreto 40/2018, segundo o qual também os media moçambicanos estão sujeitos a novas taxas: 3.300 dólares para cada nova publicação e 800 para as novas rádios locais.

“Estas taxas vergonhosas tornarão quase impossível o trabalho de muitos jornalistas”, constatou Dewa Mavhinga, diretor da Human Rights Watch na África do Sul. “O governo moçambicano deve revogar estas taxas que poderiam causar enormes prejuízos aos media no país”, acrescentou.  vão ser aplicadas na atividade dos jornalistas a partir do próximo dia 22 e condicionam o trabalho dos órgãos de comunicação social.»

 

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